82% dos trabalhadores rurais da região Sul têm mais de 41 anos, segundo levantamento da UnitFour


Anualmente, aumenta o número de trabalhadores rurais que migra para áreas urbanas devido à escassez de oportunidades nos locais onde residem. A UnitFour, empresa brasileira referência em fornecimento de dados para diversos segmentos, realizou uma estimativa fundamentada levando em consideração profissionais que possuem como Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) cargos como criador de bovinos (corte) e pecuária polivalente, produtor agrícola polivalente e agropecuário em geral, supervisor de exploração agropecuária, trabalhadores agropecuários em geral e da pecuária (bovinos corte).

Conforme o levantamento, a proporção de homens que atua nos cargos citados é 10% maior do que a de mulheres - cuja composição é 53% do público masculino, 43% feminino e 4% não foi identificada. A idade dos trabalhadores que compõem essas ocupações com registro em carteira se apresenta, em sua maioria, entre pessoas com mais de 41 anos (82%). A divisão completa abrange jovens de 20 a 30 anos (6%), 31 a 40 anos (12%), 41 a 50 anos (18%), 51 a 60 (24%) e acima de 60 (40%).

Já na divisão entre os estados do Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul registrou a maior representatividade de profissionais rurais (56%), seguido pelo Paraná, com uma concentração de 31% e Santa Catarina, com 13%. No levantamento, a companhia comparou o tamanho da população viva de cada estado da região Sul versus o número de pessoas com as funções consideradas no estudo.

Assim, cerca de 4% dos catarinenses e paranaenses atuam no campo, enquanto o Rio Grande do Sul concentra o dobro, 8%.

Êxodo Rural

É o termo pelo qual se designa a migração dos habitantes do campo para as grandes cidades em busca de melhores condições de vida. Assim, a companhia também comparou os endereços dos profissionais rurais residentes nas capitais. Enquanto 98,7% deles residem em cidades do interior da região Sul, 1,3% está concentrada nas capitais Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre.

Na verificação dos endereços dos residentes nas capitais a companhia constatou que 99,8% deles possuem como moradia anterior cidades do interior dos estados analisados, indicando que, dentre os trabalhadores do campo que residem nas capitais, 0,2% não possui mudanças de endereço, tendo como moradia única as capitais, concluindo que a grande maioria dos profissionais das áreas que estão nas grandes cidades migraram em busca de melhores condições de vida, passando a ter mais opções e áreas de possível atuação profissional.

Fonte: NB Press Comunicação

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