Sociedade poderá ajudar a definir novo currículo da educação infantil e fundamental


A construção do documento que irá nortear os currículos da rede estadual, municipal, e escolas privadas, a partir de 2019, no Rio Grande do Sul, está em fase de finalização. O Referencial Curricular Gaúcho, que funcionará de forma complementar à nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, terá, entre os dias 27 e 31 de agosto, a realização da sua Consulta Pública. A participação da população irá ocorrer de forma on-line, através da plataforma do Referencial Curricular Gaúcho. Posteriormente, no dia 26 de setembro, a versão final da diretriz curricular será enviada para aprovação do Conselho Estadual de Educação.

Para mobilizar os professores do estado em torno do tema, foram realizados, entre os meses de março e julho deste ano, uma série de ações para debater os conhecimentos sobre a nova BNCC e construir o Referencial Curricular Gaúcho. Durante esse período, mais de 100 mil educadores contribuíram na plataforma digital, elaborada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), para formatação do novo currículo.

O secretário de Educação, Ronald Krummenauer, destacou que a implementação da nova Base, juntamente com a construção do Referencial Curricular Gaúcho, é uma grande oportunidade para que o país siga por um caminho diferente na qualidade de sua educação. "O mercado de trabalho do século XXI é muito diferente e devemos ter um novo modelo como referência", afirmou.

Na rede estadual, para promover o debate, também foram realizadas duas edições do chamado "Dia D". "Foram feitas uma série de ações com o intuito de debater o Referencial Curricular Gaúcho no estado. A plataforma digital, que ficou aberta até o último 10 de julho, trouxe as contribuições dos professores. Agora, é a vez de ouvir a comunidade escolar do Rio Grande do Sul", explicou a diretora do Departamento Pedagógico da Seduc, Sônia Rosa.

Tecnologia

Conforme a diretora da Escola Fabíola Pinto Dornelles, Maria Tessele, é preciso mudar o conceito da educação dentro da sala de aula e repensar o papel da tecnologia no auxílio do aprendizado. Para ela, as ferramentas atuais, como o celular, devem ser inseridas nas tarefas diárias, e não excluídas. "A partir do momento que nós acolhermos a tecnologia, o nosso estudante só tem a ganhar", disse, afirmando que o novo Referencial deverá abordar esse tema.

São parceiras da Secretaria Estadual de Educação nesta iniciativa a União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime) e o Sindicato do Ensino Privado no Rio Grande do Sul (Sinepe/RS).

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