A Sinopharm apresentou, nesta segunda-feira, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido de uso emergencial da vacina contra covid-19 desenvolvida por ela.
Segundo o órgão, o representante do laboratório chinês no Brasil é a Blau Farmacêutica, que vai tratar de toda a parte regulatória.
Até amanhã, os técnicos devem avaliar se há pendências na documentação entregue. Caso haja, a Anvisa poderá solicitar novos dados. Caso não haja suspensão dos prazos, a agência tem de sete a 30 dias para avaliar o pedido.
"Pela norma, o prazo de avaliação será de sete dias quando houver desenvolvimento clínico da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira seja capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança" estabelecidos por entidades internacionais, afirma a Anvisa em nota.
A vacina da Sinopharm recebeu autorização de uso emergencial da OMS (Organização Mundial da Saúde) em maio.
Trata-se de uma vacina de vírus inativado que apresentou 79% de eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 duas semanas após a segunda dose. O intervalo entre as injeções é de 21 dias.
Fonte: R7