O Brasil tem mais de 100 mil casos confirmados da COVID-19, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde deste domingo (3). O país confirmou 4.588 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 101.147 diagnósticos.
De acordo com a pasta, o número de mortes chegou a 7.025, com 275 novas mortes. Com o número, o Brasil já tem mais mortos pela COVID-19 do que a Alemanha. O país europeu registra 6.840 mortos, segundo números da Universidade Johns Hopkins.
A marca de 7 mil mortes é atingida apenas dois dias depois de ultrapassar a de 6 mil, registrada no feriado de 1º de Maio. O Brasil é o nono país com o maior número de mortes relacionadas à COVID-19, segundo a comparação com os números da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outras 1.364 mortes estão sendo investigadas para a possibilidade de relação com COVID-19. Segundo o Ministério da Saúde, 42.991 pessoas já se recuperaram da doença. Outras 51.131 seguem em acompanhamento.
Dados regionais
Em relação ao número total de casos, São Paulo é o estado que concentra a maior quantidade de registros. São 31.772 casos, com 2.627 mortes. Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (11.139 casos, com 1.019 mortes), Pernambuco (8.643 casos, com 652 mortes), Ceará (8.370 casos, com 663 mortes) e o Amazonas (6.683 casos, com 548 mortes).
Em relação à incidência média, em que os casos são colocados em proporção para cada um milhão de habitantes, a Região Norte aparece como destaque negativo. São estados menos populosos que os do Sul e Sudeste, mas que estão registrando alta incidência proporcional de casos.
O Amapá é o estado com o maior índice sob essa perspectiva, com 1.752 casos a cada um milhão de habitantes (incidência maior que os casos totais porque o estado, segundo números mais recentes do IBGE, tem apenas cerca de 845 mil habitantes).
Na sequência, aparecem o Amazonas (1.612 casos/milhão) e Roraima (1.222/milhão). Estes são os três estados que têm mais de 1.000 casos a cada um milhão de habitantes. Ainda na região, Acre (745 casos/milhão), Pará (449/milhão), Rondônia (397/milhão) e Tocantins (156/milhão).
As menores incidências médias por número de casos são registradas nos estados do Mato Grosso (97/milhão) e Mato Grosso do Sul (98/milhão).
Metodologia
Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados nas 24 horas anteriores pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Estimativas recentes mostraram que mortes chegam a levar mais de um mês para serem inseridas.
Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias. De acordo com a pasta, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que influenciam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.
Fonte: CNN Brasil