O Acordo de Cooperação entre Emater/RS-Ascar e Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) tem possibilitado a execução de projeto piloto no Noroeste gaúcho, com assistência a indígenas e a pescadores em situação de vulnerabilidade social, também assistidos pelo Programa de Fomento às Atividades Rurais, vinculado à Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Governo Federal. Na última quinta-feira (06/06), por exemplo, famílias que vivem na Aldeia Tekoa Pyau, em Santo Ângelo, participaram de capacitação técnico-produtiva de oito horas, inserido em uma série de ações socioambientais, de estímulo à geração de renda e produção de autoconsumo.
Na capacitação, os extensionistas da Emater/RS-Ascar, Márcia Dezen, Érico Soares e Thaís Trindade enfatizaram a importância do saneamento básico, com a separação de resíduos e correto destino dos diversos tipos de resíduos gerados, preservação ambiental e dos recursos naturais, assim como o reaproveitamento de matéria orgânica para adubação, através da compostagem, e produção orgânica.
A atividade fez parte também da programação oficial do município da Semana do Meio Ambiente, organizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente de Santo Ângelo.
Aters para Indígenas e Pescadores
A assistente técnica regional social, Vanessa Gnoatto, explica que o projeto piloto desenvolvido através do Acordo de Cooperação entre Emater/RS-Ascar e Anater tem como objetivo central levar Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) a indígenas e pescadores em situação de vulnerabilidade social, com vistas a ações de segurança e soberania alimentar e financiamento de atividades produtivas que permitam a transição destas famílias para melhores condições de vida baseadas na sustentabilidade do projeto que for implantado.
Além da atividade realizada na Aldeia Tekoa Pyau, na mesma semana também foram realizadas capacitações técnico-produtivas de oito horas com pescadores dos municípios de Alecrim e Porto Vera Cruz (04/06), Garruchos (05/06) e Porto Xavier (06/06). Na pauta, a importância da organização social e levantamento de demandas em busca de objetivos comuns para fortalecimento da categoria, formação de fórum de debate permanente, segurança do trabalho e autocuidado, bem como formas de alcançar segurança alimentar.