Empresário é indiciado pela Polícia Civil por falsificação e venda de álcool gel impróprio


Na manhã de ontem, 11, a Polícia Civil indiciou um empresário por falsificação e venda de álcool gel impróprio ao consumo e posse de armas, além de pedir a prisão preventiva dele na Justiça. O comerciante, de 64 anos, que atuava em Canoas e no Litoral Norte, foi investigado pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) desde abril deste ano com o advento da pandemia do novo coronavírus. Na ocasião, os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão. Uma das ordens judiciais foi executada na residência do indiciado no bairro Harmonia, em Canoas, onde havia uma "fábrica" e depósito. Já a outra ocorreu em uma casa usada também como depósito em Capão da Canoa. Dois revólveres calibres 32 e 38 foram recolhidos junto com os produtos falsificados, insumos e embalagens, entre outros. 
Segundo o diretor do Grupamento de Operações Especiais da CORE, delegado Marco Antônio Duarte de Souza, o trabalho investigativo apontou que "o empresário vendia o material sem qualquer atenção às normas sanitárias, sem autorização e com risco para saúde". De acordo com ele, o produto falsificado era comercializado até para escolas. "A Vigilância Sanitária de Canoas constatou que o local não tinha qualquer alvará e pela quantidade de material inflamável estava colocando em risco as casas do entorno, podendo causar explosão e incêndio", observou.
O delegado Marco Antônio Duarte de Souza disse ainda que uma perícia constatou que o falso álcool gel não tinha "propriedades saniantes e não era próprio para combate ao coronavírus, colocando a população em risco".

Fonte: Correio do Povo

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