Engemaker desafia acadêmicos de Engenharia de Produção da Setrem


Com o objetivo de aprimorar o trabalho em equipe, o espírito de liderança e a pró-atividade, o curso superior de Engenharia de Produção da Setrem promoveu a primeira edição do Engemaker. O evento iniciou na noite de sexta-feira (18) e terminou na tarde de sábado (19). Foi proposto aos acadêmicos o desafio de desenvolver um protótipo para utilização de tomadas.
A competição aconteceu no formato maratona, na qual eles precisaram encontrar uma solução para o problema proposto. A equipe que conseguiu criar o melhor protótipo foi a ENG Force. Em segundo lugar ficou a equipe Numb Encore. Menções honrosas de identidade visual e QG ficaram com a equipe Spartacus.
As equipes foram compostas por acadêmicos do primeiro ao décimo semestre. "Primeiro, cada uma delas recebeu o regulamento, com algumas especificações do protótipo, como altura, largura, estabilidade, número de tomadas e quatro metros de extensão. Mas dentro destes critérios eles poderiam usar da criatividade para projeta-lo", explicou a coordenadora do curso de Engenharia de Produção, Márcia Stein.
Depois de planejado, o equipamento foi confeccionado. E para isso, os estudantes puderam ocupar diferentes espaços e ferramentas disponíveis no Campus, como a marcenaria, impressoras 3D, laboratórios e o Espaço Maker, onde foi instalada uma espécie de loja. Também tiveram ajuda dos professores do curso, que acompanharam de perto toda a competição.
Após a fabricação, o protótipo foi apresentado para uma banca avaliadora. Entre os critérios estavam o funcionamento do equipamento, estabilidade e design. Além de tudo isso, as equipes também foram avaliadas pela organização do QG, que incluía a divisão de tarefas e o planejamento das ações.
"Os estudantes realmente desenvolveram o que foi proposto no objetivo do evento. Eles se dedicaram muito, superaram desafios, compartilharam conhecimentos entre os semestres e tudo isso resultou em protótipos excelentes", afirmou Márcia, que destacou ainda pontos positivos como qualidade, segurança do trabalho, eletricidade e layout dos produtos.
Para o acadêmico André Farias, líder da equipe ENG Force, o Engemaker proporcionou, de fato, a vivência dentro de uma indústria. "Foi algo sensacional. Os projetos, as metas, a pressão psicológica, o cansaço e o estresse no grupo estavam presentes ao longo de toda a competição. Mas conseguimos contornar tudo isso. Foi um aprendizado muito interessante", avaliou.

NOVO MODELO - O Engemaker surgiu de uma reconstrução de outro projeto que vinha sendo desenvolvido no curso de Engenharia de Produção, o Noé do Eng. O novo modelo seguiu com os mesmos objetivos, mas com uma proposta diferente, de desenvolver nos acadêmicos competências com a integração e exploração de conteúdos a partir de uma situação/problema real.
"Essa situação/problema existe na realidade das indústrias, onde há processos e a necessidade de construir um produto. Então, no momento em que criamos uma solução, estamos transformando a realidade dessas empresas", completou Márcia.
De acordo com Farias, além de permitir a experiência do dia a dia, o Engemaker conseguiu unir mais os grupos e as áreas de conhecimento. "O Engemaker englobou mais disciplinas, fez a gente pensar, por exemplo, a questão dos custos, o planejamento dos materiais, PCP, planejamento das atividades, entre outros", explicou.
E o resultado de todo este aprendizado vai ser visível no Campus. Os protótipos estarão disponíveis para utilização dos acadêmicos em sala de aula. Eles possuem entradas de energia e entradas USB.

Fonte: SETREM

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