Grêmio e Luis Suárez vivem uma situação delicada. Desde o fim da partida contra o Bahia, a relação entre as partes piorou de forma significativa. O desejo do jogador de deixar Porto Alegre rumo a Miami ganhou as manchetes dos veículos da América do Sul. Uma repercussão de algo que vem borbulhando nos bastidores do clube, e que vai além da proteção das cláusulas de contrato que regem a relação.
A
postura do clube é de que não acontecerá nenhuma liberação sem o pagamento da multa. O advogado do jogador, Iván Zaldua, tenta apresentar cenários que viabilizem uma saída imediata. Um debate que ganha a cada dia novos desdobramentos e que seguirá assim pelo menos até o dia 2 de agosto, no fechamento da janela de transferências de jogadores no Brasil e nos Estados Unidos.
As notícias começaram desde cedo nesta terça (18). Gastón Edul, setorista da seleção argentina para TyC Sports, é um dos jornalistas com mais acesso ao mundo de Lionel Messi.
Edul informou pela manhã, enquanto o camisa 10 realizava seu primeiro treino nas dependências do Inter Miami, que a chegada de Luis Suárez nos Estados Unidos era algo muito bem encaminhado. Horas depois veio a matéria do El País, do Uruguai. Juan Pablo Romero, que tem acesso ao círculo mais próximo a Suárez, informou que o uruguaio fez uma oferta para a direção do Grêmio no valor de US$ 10 milhões por sua rescisão.
Além de devolver os salários dos últimos seis meses, o camisa 9 completaria do próprio bolso a diferença até chegar aos R$ 48 milhões da proposta.
Na Arena, a repercussão das notícias publicadas na Argentina, Uruguai e Estados Unidos é de que essa é a "narrativa" de pessoas próximas ao jogador. Segundo fontes consultadas por GZH junto à direção do Grêmio, essa oferta não teria ocorrido.