POLÍCIA DESARTICULA GRUPO QUE MOVIMENTAVA CERCA DE R$ 6 MILHÕES POR MÊS EM DROGAS NO RS E EM SC


O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4), uma operação para combate ao tráfico de drogas estruturado por um grupo que movimenta mensalmente em torno de R$ 6 milhões na venda de cocaína, crack e maconha.

Denominada Primum Ferula, que significa primeira prisão em latim, a operação cumpre 20 mandados de prisão e 31 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de contas e apreensão de veículos. A ação ocorre simultaneamente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Até as 8h20min, sete pessoas haviam sido presas. Além disso, a polícia apreendeu armas, dinheiro, veículos e contas bancárias foram bloqueadas.

No RS, os mandados são cumpridos em Porto Alegre, Viamão, Gravataí, Novo Hamburgo, Canoas, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, Alvorada e Camaquã. No Estado vizinho, as ações acontecem em Florianópolis e Palhoça.

Conforme a delegada Ana Flávia Leite, que coordena a operação, a investigação teve início após a prisão de um homem em novembro de 2022. Na ocasião, a polícia apreendeu maconha, cocaína, balança de precisão, cerca de R$ 50 mil em dinheiro e um aparelho celular.

Acesso a dados revelou magnitude dos delitos
-  Foi a partir da quebra do sigilo telefônico e da extração e da análise dos dados contidos no aparelho, que constatamos que se tratava de uma grande organização criminosa, na qual os integrantes se uniam em comum acordo para realizarem a venda, o transporte e o armazenamento de entorpecentes e armamentos - explica Ana Flávia.

A delegada revela também que as apurações apontaram para a participação de operadores financeiros e pessoas qualificadas como "laranjas", que cediam suas contas bancárias para despistar sobre o real destinatário dos valores arrecadados pela organização.

-  Esta ofensiva integra a estratégia da Polícia Civil de intensificar as ações e investigações contra o tráfico de entorpecentes e a lavagem de dinheiro, a fim de descapitalizar as organizações criminosas - pontua Ana Flávia

Fonte: Gaúcha ZH

Aplicativo

Facebook


Twitter