Um recente estudo que aponta uma taxa de eficácia da CoronaVac em idosos inferior a 50% deixou muita gente em dúvida se está realmente protegida da Covid-19. Mas o Instituto Butantan, produtor do imunizante no Brasil, e o diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, avaliam que não é o momento de cogitar uma terceira dose para este grupo.
Um dos motivos é que o estudo, ainda sem revisão de pares, considerou apenas a eficácia global da vacina, que é sua capacidade de evitar sintomas da Covid-19, mas não levou em conta a prevenção de casos graves, hospitalizações e mortes.
Em entrevista coletiva à imprensa nesta semana, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, rechaçou a possibilidade de revacinação dos idosos por enquanto.
O Butantan já havia se manifestado anteriormente ao dizer que a vacina "não é barreira para a infecção pelo vírus SARS-Cov-2, mas reduz expressivamente o risco de uma pessoa ter a doença causada pelo vírus, evitando, sobretudo, quadros graves, hospitalizações e mortes".
Fonte: R7